quinta-feira, 19 de novembro de 2009

A história de Christian, o leão


John Rendall e Anthony 'Ace' Bourke encontraram à venda um leão bebé em Londres e, comovidos com as condições em que se encontrava e o futuro que o esperaria, decidiram comprá-lo. Mas Christian cresceu e os seus amigos perceberam que Londres não era o local indicado para manter um animal como ele.
Pediram ajuda a George Adamson, um conservacionista Kenyano que aceitou ajudar a adaptação de Christian à vida selvagem na Reserva Nacional de Kora. A adaptação do “pequeno” Cristian foi um sucesso e Rendall e Bourke viajaram ao Kenya para o visitar.
Sabiam que era possível que Christian não se recordasse deles. O resultado deste encontro foi surpreendente!
No vídeo podemos ver uma parte do filme "Christian, The Lion at World's End", mostra-nos o primeiro reencontro de Christian com Rendall e Bourke e os pais do pequeno leão que não tiveram a mesma sorte.

Esta história faz-nos pensar sobre vários aspectos.
O carinho nesta história é partilhado por todos e a felicidade do reencontro mostra-o. Muitas relações animal-humano são de puro egoísmo. O humano dá a comida e espera receber o carinho e a lealdade do animal sem se preocupar com o que ele sente. Os humanos desta história tiveram sempre em conta o animal, desde o momento da compra até ao momento em que o libertaram para o seu meio natural.
A felicidade que encontramos em Christian, não existe nos seus pais que se balançam na jaula num puro sinal de stress.
Se pretendemos ver os animais como eles realmente são, não é dentro de uma jaula onde tudo é artificial à excepção dos seus sentimentos e da sua dor.

domingo, 15 de novembro de 2009

Lingzhi ou Reishi

Esta foi uma das minhas prendas de casamento.
Não é uma estatueta e muito menos artificial! São cogumelos verdadeiros!


Os lingzhi (nome chinês) ou reishi (nome japonês) são conhecidos pelas suas propriedades medicinais e já são cultivamos há séculos. Muito antes de Cristo.
O nome significa "cogumelo da imortalidade" ou "erva da potência espiritual", e surgiu das suas propriedades no combate a várias doenças, entre elas o cancro.
Os meus cogumelos estão no seu último estádio - mumificados - por isso só tenho de os colocar afastados de luz solar directa e borrifar com água uma vez por semana.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Farrusquinho

Este é o meu Farrusquinho, um porquinho da índia.
Como os porquinhos sofrem muito com o calor, durante o tempo quente esteve em casa dos meus pais que é mais fresquinha.
Mal cheguei de lua de mel, tratei de tudo para ele regressar à sua casinha.
Desconfiamos que o Farrusquinho tem Leucemia, uma doença que se transmite com relativa facilidade entre porquinhos e que ainda não está muito estudada. Por essa razão, tem de estar sem companhia.
Este menino tem 2 anos e já tem sintomas da doença há mais de um ano. Pensávamos que não passaria do verão de 2008, mas ele continua a mimar-nos.
O Farrusquinho é um porquinho tímido, mas que tem vindo a melhorar no contacto com os humanos. Ainda não adormeceu ao meu colo, mas já se gosta de aconchegar nele!


A E-Magazine do Mundo dos Animais tem um artigo muito bom sobre os Porquinhos da Índia que pode ser descarregado no site ou então clicando na imagem em baixo:

domingo, 8 de novembro de 2009

Abacaxi

Já há muito que não mostro o evoluir das plantas cá de casa. Os abacaxis continuam a crescer, frutos é que não devo ter por enquanto.


O mais pequeno de todos cresceu fora das folhas que coloquei inicialmente. Estou curiosa para saber como vai ficar quando tiver o tamanho dos outros, uma vez que está a crescer um pouco torto, como um ramo.



O regresso ao Passado em Pompeia

Antes de entrar na zona antiga de Pompeia o guia disse-nos para nos prepararmos para regressar ao passado. É esse o sentimento de quem entra em Pompeia!
Reconheço o valor da História, mas nunca foi área que me atraísse. No entanto, em Pompeia, até eu fiquei apaixonada!
Antes das fotografias vou revelar um pouco do que aprendi no dia:

Pompeia ficava próxima do mar e tinha um porto onde atracavam os barcos. Era, por isso, uma passagem de muitas pessoas com línguas diferentes o que tornava necessário o uso de imagens para comunicar.
Uma erupção do Vesúvio em 79 d.C. cobriu Pompeia com a sua lava. De seguida, a camada de cinza e pedras criaram uma outra camada.
Morreram muitas pessoas e animais sufocadas pelas cinzas. Algumas pessoas foram encontradas abraçadas e sentadas à mesa.


A entrada pelo mar (agora o mar fica a alguns quilómetros de distância)


A arena onde os Gladiadores lutavam


Uma das ruas de Pompeia


Uma cama numa casa de prostituição (colocavam um colchão fofinho...)


Este quadro não era para ir aquecendo os ânimos!
Curiosamente, fazia parte do menu. Como nem todos falavam a mesma lingua, os homens só tinham de apontar para o quadro que queriam e escolhiam o tipo de "brincadeiras" pretendidas



Esta é a parte mais triste de Pompeia. Os corpos das pessoas que morreram.
Ao contrário do que muitos pensam, o que vemos não são estátuas nem pessoas mumificadas. Segundo o nosso guia, quando os corpos das pessoas soterradas se decompuseram, ficou um buraco no seu lugar. Os arqueólogos cobriram esses buracos com uma massa e por isso é possível ver ao pormenor, a posição das pessoas e animais que faleceram pela falta de ar.

Um cão em clara posição de agonia

Um menino a tapar a boca para se proteger das cinzas